quarta-feira, 31 de março de 2010

Que carreira seguir?

Essa é uma boa pergunta!
Pois de todas, essa é a dúvida mais constante na cabeça dos nossos jovens vestibulandos hoje em dia.
Coletamos o depoimento de um dos alunos em que isso acontece:"Meu pai quer que eu faça medicina, direito ou odontologia, um desses cursos mais influentes, mas eu não quero, e ainda acho que quem deve escolher uma profissão é quem irá exercê-la, afinal, nada que você não queira fazer sai bem feito." Victor Menezes 15 anos.
Nesses casos o mais indicado é você não ceder às pressões de sua família, ao contrário, você deve sempre escolher o que você mais gosta.
Diferente da escola a faculdade, segundo muitos, é bem melhor que essa fase colegial, porque quando se está na universidade, está se fazendo o que gosta, quando o curso escolhido é realmente o certo. Se você quer, mas tem medo de fazer aqueles cursos que tem menos fama, ou que são menos concorridos, não tenha medo, se for o que você gosta, certamente você será um profissional realizado.


Lucas Simão

Profissões do Futuro 31/03/2010

Relações Internacionais

As Relações Internacionais (RI ou REL - ou ainda chamado de Relações Exteriores) visam ao estudo sistemático das relações políticas, econômicas e sociais entre diferentes países cujos reflexos transcendam as fronteiras de um Estado, i.e., tenham como locus o sistema internacional. Entre os atores internacionais, destacam-se os Estados, as empresas transnacionais, as organizações internacionais e as organizações não-governamentais. Pode se focar tanto na política externa de determinado Estado, quanto no conjunto estrutural das interações entre os atores internacionais.

Além da ciência política, as Relações Internacionais mergulham em diversos campos como a Economia, a História, o Direito internacional, a Filosofia, a Geografia, a Sociologia, a Antropologia, a Psicologia e estudos culturais. Envolve uma cadeia de diversos assuntos incluindo mas não limitados a: globalização, soberania, sustentabilidade, proliferação nuclear, nacionalismo, desenvolvimento econômico, sistema financeiro, terrorismo, crime organizado, seguridade humana, intervencionismo e direitos humanos.

Construção do campo de estudo

As Relações Internacionais surgem como um domínio teórico da Ciência Política no período imediatamente posterior à 1ª Guerra Mundial. Usualmente, se reporta ao Royal Institute of International Affairs, fundado em 1920, o pioneirismo no estudo exclusivo às relações internacionais. No mesmo período, a London School of Economics inauguraria um Departamento de Relações Internacionais, que posteriormente seria importante para a construção de teorias da escola inglesa de relações internacionais. O primeiro programa de Doutorado em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 2001 pela PUC-Rio. Já o primeiro curso de Graduação em Relações Internacionais do Brasil foi criado em 1974, na Universidade de Brasília.

Teoria

Posteriormente, desenvolver-se-iam estudos focados na ação estratégica dos Estados no intuito de conservarem e ampliarem seu poder, tendo como elemento empírico de análise essencialmente a ação diplomática e bélica dos países modernos. Esses fatores ganham relevância principalmente devido ao contexto histórico: os estudos que inauguram as R.I. como disciplina autônoma se dão durante a Guerra Fria, e seus teóricos mais eminentes dissertam em universidades americanas; de modo que o pensamento internacional daquela época refletia a doutrina política seguida pelo governo americano desses tempos. Denominou-se escola realista o grupo de acadêmicos que seguiu essa linha de pesquisa, e de Realismo sua concepção teórica. Desta corrente, destacam-se Kenneth Waltz e Hans Morgenthau.

Mais a frente, com o desenvolvimento do capitalismo no mundo liberal, consequência da tendência que se firmara a partir da dec. de 1960 no então-chamado "Primeiro Mundo" para a internacionalização dos fluxos de capitais rumo aos espaços econômicos periféricos; conjuntura que se configurava com a proeminência do capital americano na economia internacional, surgem teóricos que questionam a validade das concepções realistas sobre as relações políticas entre os Estados inseridos no sistema internacional, que, segundo estes, baseava-se fundamentalmente na anarquia.

Esses teóricos, que viriam a ser denominados membros da escola liberal, alegavam que a crescente interdependência econômica entre os países, potencializada pelos avanços tecnológicos das telecomunicações, tornariam cada vez mais dispendioso o conflito. Os liberais indicavam a progressiva consolidação de regimes jurídicos internacionais, por meio das organizações supranacionais, bem como o aumento - considerado por eles irreversível - da autonomia de atores transnacionais - notadamente as empresas multinacionais - como fatores empíricos de uma inflexão no modus operandi do sistema internacional. Destacam-se desta escola teórica Robert Keohane e Joseph Nye.

O Liberalismo e o Realismo consolidaram-se, ao longo das décadas do sec. XX, como as principais correntes teóricas nos estudos internacionais. Ambas as correntes derivariam novos debates, a partir da revisão de seus conceitos em novos quadros analíticos. Nos anos 1980, originar-se-iam dessas discussões as correntes neorrealista e neoliberal.

Novos temas e perspectivas nas R.I.

Para além dessas visões sobre a teoria internacional, têm surgido uma variedade de novas temáticas nos estudos internacionais, que abordam desde questões já consolidadas em outros campos do saber - como a Economia Política Internacional - a questões consideradas totalmente novas, urgindo uma revisão completa de paradigmas - como as questões ambientais e feministas, por exemplo. Muitas dessas novas discussões se pautam em conceitos e categorias de análise alternativa àqueles empregados tradicionalmente nos debates da mainstream.

A revisão da teoria marxista tem estado bastante presente no ramo "heterodoxo" da teoria econômica política das relações internacionais (assim como o neoclassicismo econômico nos desenvolvimentos "ortodoxos" da mesma, especialmente na figura de Charles Kindleberger e seus trabalhos sobre a Teoria da estabilidade hegemônica - por aparentemente contraditório que seja pensar em "Economia Política" e "Neoclassicismo") e, de uma maneira mais eclética, nas investigações ambientalistas.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_internacionais

Nailson Meneses


segunda-feira, 29 de março de 2010

Dica de Filme e Livro 29/03/2010

A Cabana


A Cabana é um livro escrito pelo canadense William P. Young, lançado originalmente em 2007 e desde então já vendeu duas milhões de cópias. A Cabana foi publicado em português pela primeira vez em 2008.

Sinopse


O livro aborda a questão recorrente da existência do mal através da história de Mack Allen Phillips, um homem que vive sob o peso da experiência de ter sua filha Missy, de seis anos, raptada durante um acampamento de fim de semana. A menina nunca foi encontrada, mas sinais de que ela teria sido assassinada são achados em uma cabana perdida nas montanhas.

Vivendo desde então sob a "Grande Tristeza", Mack, quatro anos depois do episódio, recebe um misterioso bilhete supostamente escrito por Deus, convidando-o para uma visita a essa mesma cabana. Ali, Mack terá um encontro inusitado com Deus, de quem tentará obter resposta para a inevitável pergunta: "Se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar nosso sofrimento?"


Histórico


O livro, que tornou-se um best-seller desde seu primeiro lançamento não foi escrito para ser publicado, conta o autor. A história havia sido criada como um presente que Young imprimiu para 15 amigos no natal de 2005.

Young afirma que muito da história tem a ver com sua própria experiência de vida e que escreveu o livro em uma ocasião que "ele próprio precisava de consolo.

A receptividade da história levou Young a mostrar o livro para dois produtores de cinema, Wayne Jacobsen e Brad Cummings. Após reescrever a história 4 vezes em pouco menos de um ano e meio, Young enviou a versão final para 26 editoras, tendo sido recusada por todas. Por causa disso, Jacobsen e Cummings criaram uma editora e finalmente publicaram o livro, com um orçamento de divulgação inicial de 300 dólares.

Análises

Vale lembrar também que apesar de ser um livro de ficção com uma história intrigante, o conceito de santíssima trindade deste livro mais volta-se para o modalismo do que aquele da trindade propriamente dito. Isso porque no livro encontram-se frases do tipo "E Deus falou assim: eu sou verdadeiramente humano na figura de Jesus." ou ainda "existe um círculo de relações entre nós [Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo] ao invés de uma cadeia de comando" consistentes com modalismo na qual Deus faz o papel intercaladamente e não concomitantemente de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e não existe hierarquia.

Nailson Meneses